[1-Imagem-1-Aventura] Misteriosas correntes do [o]culto
- Diego Azevedo
- 18 de jun. de 2017
- 2 min de leitura

Perigos imensos perseguiam os aventureiros quando eles decidiram se arriscar nestas gélidas águas subterrâneas. Era uma questão de vida ou morte, pois a agitação tomava conta na superfície. Quando deram conta de si, estavam em queda livre, imensa e demorada queda. Quando menos esperaram, estavam submersos em águas sem fim. Emergem na completa escuridão, e por sorte, destino, ou motivos ainda desconhecidos, tateando no escuro enquanto a correnteza os levava, encontram um pequeno barco de madeira. Com muita dificuldade, os aventureiros subiram no barco e puderam, mesmo que por um segundo, descansar. Na completa escuridão e no silêncio irrompido apenas pelo som da correnteza, rememoram todo o ocorrido e podem pensar no que viram e ouviram enquanto caíam. Pensam também no que tiveram que deixar para trás no momento de fuga e o que conseguiram trazer de importante e valioso, que tenha feito valer a pena o risco. Pensam enfim, no que ainda pode está atrás deles (e provavelmente está), e o que são os distantes, mas preocupantes sons que eles escutam oriundos de misteriosos lugares na direção contrária a correnteza. Não há tempo para descansar. Tochas se ascendem nas paredes próximas dos aventureiros e revelam o lugar: um longo e misterioso túnel. Um cântico religioso, vindo da direção para onde vai a correnteza, ecoa pelas paredes de pedra. O cântico se torna mais alto e energético. Algo divino, ou pretensamente divino, é adorado ali. Não há tochas acessas no caminho que segue. O som das águas parece mudar adiante, como em uma queda para o desconhecido. A correnteza abruptamente se torna mais forte e veloz.Uma das pedras está evidentemente deslocada. Uma passagem para pequenos, ou uma armadilha? Inúmeras dúvidas e questionamentos passam pela cabeça dos aventureiros. Quem ou o que é adorado ali? Quem são os adoradores e onde estão? O que acontecerá com eles (aventureiros) se forem pegos? Mas o mais importante, deixar-se levar pela correnteza, tentar nadar contra ela ou o que? Os aventureiros se entreolham e perguntam: O que vamos fazer?!
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